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Este era o em indeterminados. Das coisas livre. Um intelecto, seja ele finito ou infinito em ato, deve seguem de sua natureza absoluta. Ora, na natureza pelo corol.
Portanto pela def. Logo, um intelecto, seja ele finito da. Segue-se, em segundo lugar, que a vontade e o intelecto nito, tal como a vontade, o desejo, o amor, etc.
E embora de uma vontade dada ou de um intelecto dado se sigam Portanto pela def. Por isso seguem infinitas coisas , que Deus age pela liberdade do movimento e do pelo esc.
Com efeito, todas as coisas se seguiram, necessariamente pela prop. Por isso pela prop. Caso se suponha que a por isso pela prop. Assim, seja qual for a maneira pela qual a vontade ordem, etc. Com efeito, uma aos seus decretos nem pode existir sem eles.
Com efeito, disso se segue, em primeiro lugar, que, compreender e explicar as causas finais de todas as coisas. Deram, por isso, como certo iluminar, o mar para fornecer-lhes peixes, etc. Seria sem. E, por nunca terem anunciei. Mas eles insis- tem sua origem, quanto pela prop.
E por que o homem ti- anterior. E assim por dian- mo. A cada qual seu parecer lhe basta. Costuma-se, com corrompida. Se, por exemplo, o movimento que os nervOS recebem dos efeito, argumentar da maneira que se segue. Embora tenhamos demonstrado, na prop. Veja-se o corol. Com efeito, quanto mais coisas um ente 7. O homem pensa. Deus, com efeito pela prop. Diz-se, pois, que Deus tem o poder de tudo destruir e de tudo reduzir a nada. Mostramos, ainda, na prop.
Pertence, portanto, prop. Assim pelo ax. Mas pela prop. Logo, podiam contribuir para o seu conhecimento da natureza divina. Pois, uma coisa nenhuma outra coisa.
Ora pelo ax. Entretanto pelo infinito de Deus. E, assim, quando dizemos que a mente humana perce- ax. Se ocorrer, posteriormen- do que acabo de expor. Se, ao con- Axioma 1. Todo corpo se move ora mais lentamente, ora mais velozmente. Se ocorrer, Lema 1. Mas isso por uma causa exterior, pela qual ele foi detenninado ao repouso. Axioma 1. Axioma 2. Quando um corpo em movimento se choca com outro que Lema 3. Assim pela prop. Se, agora, concebemos unI as outras. O corpo humano pode mover e arranjar os corpos exteriores de mui- corpos exteriores indicam mais o estado de nosso corpo do que a natu- tas maneiras.
Pois, durante o tempo em o corpo humano tece no corpo humano pela prop. Assim, a mente pelo corol. Ora, existe, necessariamente pelo existam nem estejam presentes, aqueles corpos exteriores pelos quais o corol.
Logo pela prop. Como resultado veja-se o ax. E isso tantas vezes quantas forem as vezes que as def 7 da P. A mente pelo coral. Compre- figuras das coisas. Compreende-se muito mais claramente esta prop. Mas trataremos disso mais adiante. Ora, como pela prop. Demonstramos veja-se prop. E, portanto pelo mesmo corol. Em segun- definida. O conhecimento adequado do corpo exterior mente.
Ora pela prop. Portanto pelo ax. Com efeito, do como afetado de uma maneira definida veja-se a prop. Ora pelas prop. Em vez disso pela prop. Expliquei, no esc. Os homens enganam-se ao se julgarem livres, julga- conhecimento adequado pela prop. Com efeito pela prop. Os verdadeiras. Imagi- corol. Deus pelo corol. Logo pela def. Logo pelo corol. Mas como a elas dediquei um gina ou lembra mais facilmente. Dissemos, no esc. Suponhamos, que concordam com os seus ideados? Fica igualmente evidente, pelas mesmas prop.
Mostramos prop. Portanto pelas prop. Ora, as coisas singulares pela prop. Por isso, se considerarmos apenas a mente dos homens, podecse di- Deus. Veja-se, a esse respeito, o corol. Portanto pelo corol. A esse respeito, vejam-se a prop. Veja-se, a esse respeito, o esc. Qualquer que seja o grau com que um homem, supostamente, adere rebro, mas os conceitos do pensamento. Pois muitos - seja por confundirem algo, mas apenas enquanto assente ou dissente.
Pois, assim como, por essa faculdade temos, mas uma maior faculdade de compreender. A vontade distingue- de querer, podemos afirmar infinitas coisas uma por vez, entretanto, se, pois, do intelecto, por este ser finito e aquela, infmita.
Por dos limites do intelecto. Com efeito, percebe adequadamente a coisa. Cumpro, assim, o que tinha me proposto fazer neste esc. Eles admitem, pois, causas precisas, que nos permitem vejam-se as def no esc. A nossa mente, algumas vezes, age; outras. Chamo de causa inadequada ou parcial, coral. Portanto dem apenas da vontade da mente e de sua capacidade de arquitetar.
Disso se segue que, quando os P. Era a segunda parte. Logo, nem o corpo pode mente coisas tais como o falar e o calar, bem como muitas outras, acre- determinar a mente, etc. Assim, gostaria impediria de acreditar que fazemos tudo livremente. Aqueles, portanto, que julgam que os leva a falar. Mas isso pela prop. Quanto ao desejo, expliquei-o no esc. Pode-se fornecer, assim, a taria de explicar mais detalhadamente a prop.
Se uma coisa aumenta ou diminui, estimula ou refreia da P. Durante todo o tempo em que o corpo humano estiver damente no que se segue. Ora, as ve a natureza desse corpo exterior. Qualquer coisa pode ser, por acidente, causa de ale- gria, de tristeza ou de desejo. Com efeito, resulta, simplesmente por isso pela prop. Assim de simpatia e de antipatia queriam, com eles, significar certas qualidades procedi porque, dessa maneira, elas podiam ser mais facilmente deduzi- ocultas das coisas.
Simplesmente por imaginarmos que uma coisa tem 1 da P. E, portanto pela prop. Logo pelo coroI. Se imaginamos que uma coisa que habitualmente nos de um tempo passado ou de um tempo futuro veja-se o esc. A mente pela prop. Ora, amada. Ora, afetada de alegria, devemos igualmente nos alegrar. Logo pelo esc. Se, contrariamente, imaginamos que a afeta de tristeza, seremos Esc6lio.
A prop. Demonstra-se esta prop. Ora, a mente pela prop. Pois como logo mostrarei, na prop. Gracias, Darin. Gracias, por compartir y hacerme disfrutar con tu sereno conocimiento. Estoy, Darin, como si hubiera intentado participar de la fiesta que se dio en el piso de abajo pero desde el piso de arriba.
Te mando un abrazo. Hola Mario. Gracias por tu comentario. No dudo que hay muchas cosas en las que puedo mejorar. En fin, ya nos iremos adaptando. Te mando un fuerte abrazo. Estoy de acuerdo contigo. Esas cosas no me importan. Desde luego lo que no me gusta nada es que se apunte de esa manera con el dedo, por ser injusta, ignorante, e irrespetuosa. Yo expreso lo que siento amigo, que es contradictorio, apasionado y muchas veces confuso.
Muy bien, excelente formato. Claro, ameno, excelente profesor. Importante el tratamiento de los contextos. Adelante con estos programas. Encantada de estar en La Fonda. Sin embargo, me cuesta creer que niegue la libertad. Hola Ana. No lo puedo tratar en este momeento. Llegando a esa parte en el texto lo tratamos. Spinoza, Pars, Kim, , pgs. Ese tour de force que mantiene el autor con las fuerzas ms visce- rales de ese complejo individuo llamado ser humano, convierte a Spinoza en un filsofo subversivo2, incmodo para las mentes bienpensantes de su poca, porque no enfrenta el asunto de las pasiones desde una posicin religiosa o asctica que las critica y las reprime; ni tampoco desde un punto de vista filosfico tradicional que busca remedios ajenos a las pasiones mis- mas, sin llegar a comprenderlas verdaderamente.
Spinoza critica todos es- tos planteamientos, incluidas las posiciones polticas que hacen un uso indebido de las debilidades humanas sometiendo al hombre al miedo o a la no menos tirnica esperanza3. Atribuyen adems la causa de la impotencia e inconstancia huma- nas, no a la potencia comn de la naturaleza, sino a no s qu vicio de la naturaleza humana, a la que, por este motivo, deploran, ridiculizan, des- precian o, lo que es ms frecuente, detestan; y se tiene por divino a quien sabe denigrar con mayor elocuencia o sutileza la impotencia del alma humana4.
Tomando la terminologa de Paul Ricoeur, Spinoza tambin es un filsofo de la sospecha. Intuye que lo no dicho, incluso lo dado por su- puesto en la amalgama de los afectos, es mucho ms importante de lo que hasta ahora haba considerado la filosofa.
Spinoza va a analizar ese sustra- to, anticipando, segn algunos autores, el camino por el que iba a transcurrir siglos ms tarde la psicologa profunda de Freud5. Por supuesto que no hay que caer en el error de aplicar la mquina del tiempo filosfico, estable- ciendo concomitancias excesivas. En el siglo xvii todava no se haba pro- ducido una brecha definitiva de niveles en la mente humana.
Es cierto que los desgarros religiosos y polticos se encontraban ya contribuyendo a esa. Antonio Negri, La anomala salvaje, Barcelona, Anthropos, ed. Aunque miedo y esperanza son pasiones debilitan- tes tica , a veces se impone su uso en la poltica para prevenir un mal mayor TTP y TP. E 3Praef, pgs. Detecto notables semejanzas entre ambos autores, que ir planteando en los captulos siguientes, pero comparto con Bodei el juicio relativo a la falta de rigor de muchos trabajos que han tratado el tema, especialmente cuando han forzado el encaje de las ideas de un filsofo del siglo xvii en las categoras psicoanalticas de un psiquiatra que se encuentra a caballo entre los siglos xix y xx.
Bodei, ob. Una nueva tica para la liberacin humana Pero todava resultaba accesible pensar el todo y ensamblar las piezas de los nuevos territorios cognoscitivos las nuevas ciencias abran campos inmensos. Todava era posible una cierta sntesis, una cierta armo- na en medio de la tensin de los contrarios. El cosmos heracliteano segua palpitando, en medio, eso s, de un mundo cada vez ms paradjico.
Y el arma de ese ensamblaje para Spinoza va a ser la geometra. Ahora quiero volver a los que prefieren, tocante a los afectos y actos humanos, detestarlos y ridiculizarlos ms bien que entenderlos. A estos, sin duda, les parecer chocante que yo aborde la cuestin de los vicios y sinrazones humanas al modo de la geometra, y pretenda demostrar, si- guiendo un razonamiento cierto, lo que ellos proclaman que repugna a la razn, y que es vano, absurdo o digno de horror6.
El autor propone en este texto un bistur analtico para diseccionar las pasiones, pero tambin la comprensin para regenerar de modo sinttico la naturaleza humana. Conocer para crear, no desde la nada, sino desde el propio potencial energtico del ser humano, desde el conatus que permite movilizar la potencia hacia la accin.
El camino discurrir desde las pasio- nes, pasivas, a los afectos, activos, guiados por la razn para desembocar en la scientia intuitiva amoris. Pero no adelantemos acontecimientos, ni siquie- ra sabemos todava si Spinoza lo lograr. As que siguiendo las pautas de su sistema deductivo, basado en el orden geomtrico, vayamos a los orgenes, a la gnesis de la tica y al emerger de los afectos en ella.
Aunque por el cami- no las pasiones nos asalten, como tambin le ocurri a Spinoza, y nos lleven a nuevos tneles, portaremos el hilo de Ariadna de la razn, quin sabe si ms cerca de las pasiones mismas de lo que al principio pensbamos. La tica es una de las grandes obras de la Filosofa. Obra difcil en su elaboracin y en su comprensin, dada la multiplicidad de significados que pueden surgir de ella.
Spinoza tard catorce aos en escribirla: el pe- rodo que va de a Al final de esta larga gestacin y cuando ya tena en mente su publicacin, se entera de unos rumores bastante exten- didos que anunciaban la salida inminente de un libro suyo en el cual de- fendera el atesmo.
A ello se unieron la querella de algunos telogos y la traicin de algunos cartesianos. Ante tal situacin de peligro, Spinoza decide posponer la edicin de la tica hasta que las aguas se calmaran. En el momento en que recib su carta del 22 de julio, part para msterdam con la intencin de mandar imprimir el libro del que le. Mientras haca estas gestiones, se difundi por todas partes el rumor de que un libro mo sobre Dios estaba en prensa y que yo intentaba demostrar en l que no existe Dios, y muchos daban crdito a dicho rumor.
Algunos telogos los autores, quiz, de dicho rumor aprovecharon la ocasin de querellarse contra m ante el prncipe y los magistrados. Adems, algunos estpidos cartesianos, que pasaban por simpatizar conmigo, a fin de alejar de ellos tal sospecha, no cesaban de detestar por doquier mis opiniones y escritos, ni han cesado todava. Cuando me enter de todo esto por hombres dignos de crdito, que me dijeron, adems, que los telogos me tendan por todas partes asechanzas, decid diferir la edicin que preparaba, hasta ver en qu pa- raba el asunto y comunicarle, llegado ese momento, cul era mi opinin.
Pero el asunto parece ir cada da a peor y, por tanto, no s qu hacer7. Pero las aguas no se calmaron y la obra no se public hasta despus de su muerte, pocos meses ms tarde del 21 de febrero de Solo entonces apareci publicada la mayora de sus escritos, bajo los ttulos de: Opera Posthuma, para la edicin latina y Nagelate Schriften, para la edicin holan- desa.
Spinoza haba publicado en vida muy pocas cosas: Principios de filo- sofa de Descartes y Tratado teolgico-poltico como annimo, Ello no impidi que sus ideas fueran conocidas y debatidas, no solo entre su grupo de amigos liberales, sino tambin entre sus enemigos, que no eran pocos, como ya veremos. La fuerza de su pensamiento irradiaba con gran intensidad, sin necesidad de ostentaciones y alharacas, a pesar de que fuera malinterpretado y duramente combatido en muchas ocasiones.
Qu tra- taba en este libro que fuera tan terrible y tan peligroso, an sin conocerlo? La gestacin de la obra quizs pueda remontarse a finales de , cuando Spinoza aborda las bases de su sistema metafsico en la correspon- dencia que mantiene con Henry Oldenburg, bases muy cercanas a lo que despus ser la tica. Ese mismo proceso de intercambio de ideas, tan fruc- tfero para la creatividad y la clarificacin del propio pensamiento, se dar en con el crculo de amigos de msterdam, en el cual destacaban Simon de Vries y Lodewijk Meyer.
All se discutan los textos de Spinoza y se le planteaban cuestiones crticas al autor. De esta manera, el filsofo aquilatar los conceptos claves del primer libro de la tica, tales como sustancia, atributo, modo, infinito, mtodo y extensin.
Todo esto desmi- tifica el tpico del pensador aislado en su castillo metafsico. El filsofo holands se hallaba plenamente comunicado con su entorno, imbuido de los problemas de la poca y de su pas. Desde su aparente retiro en los lu- gares donde vivi, su filosofa lata con el flujo de los tiempos, y sus preocu-.
Ep 68, Carta dirigida a Oldenburg, pgs. Es clave para abordar sus ideas la imbricacin entre la lnea interna de su pensamiento y la lnea externa co- rrespondiente al contexto histrico y poltico, y adems se manifiesta con rasgos peculiares.
En l emerge la pasin de, por y para la filosofa, enten- dida como actitud vital y proyeccin prctica. Spinoza interrumpe la tica durante un breve perodo, y ya en la mi- tad de prosigue la tarea de modo exhaustivo hasta , poca en que sabemos que haba elaborado casi las tres primeras partes. En su origen la obra iba a constar de tres partes y no de cinco como al final result. Pero entonces, Spinoza aparca de nuevo el libro porque el acontecer poltico de su pas le lleva a trabajar en el Tratado teolgico-poltico TTP.
Cinco aos ms tarde retomar la tica, y de ah hasta su muerte convivir con ella, ampliando, reformando la labor de toda una vida8. Muchos factores contribuyen a hacer de este libro algo especial y uno de ellos es el largo perodo de elaboracin, al comps de los avatares de la propia existencia.
Es obvio que todos los escritos del autor han de ser con- trastados y relacionados, pero la tica sera la destilacin filosfica ms cercana al pensar esencial de Spinoza. En esta obra se superponen varias dimensiones, como las estructurales sus partes constitutivas , y las tempo- rales el largo e intenso tiempo vital en el que fue pensada y escrita. Sobre la tica han posado sus ojos una y otra vez numerosos intrpre- tes, percibiendo en cada ocasin nuevos aspectos, cual si de un prisma que refleja la luz del propio intelecto se tratara.
Ha llegado a ser calificada por Antonio Negri de Biblia moderna, que aunara el Bildungsroman filosfi- co y la Darstellung terica, en el proceso de bsqueda de la liberacin hu- mana a partir de un sentido inmanente de la existencia9. Es el propio Negri quien ha sealado dos estratos en la tica, denominados primera funda- cin correspondiente a las dos primeras partes de la obra: y segunda fundacin las tres ltimas: ; y precisamente el TTP sera el punto de inflexin que lleva de una a otra.
La tica surgira as por. Negri, La anomala salvaje, ob. Respecto a la expresin de Negri Biblia moderna, recordemos que ya Deleuze haba empleado el trmino anti-Biblia para referirse a la tica. Lo que est en juego con este tipo de expresiones es la importancia y el hondo calado de un libro excepcional en la historia de la filosofa.
Des- de la primera fundacin en que el atributo desempea el papel de media- cin, se da el proceso de transformacin hacia la segunda fundacin, en que desaparece el atributo entendido como mediacin para que, de este modo, se constituya la realizacin tica del sujeto, es decir, que segn Negri habra una ontologa constitutiva en esta obra basada en un fun- damento materialista y prctico La extraeza de la tica sigue resonando en la actualidad.
Para Steven B. Smith, supone tambin una autobiografa intelectual del filsofo, de alguna manera un puente tendido hacia su vida, teniendo en cuenta las lagunas que nos encontramos en el estudio de su biografa.
La importancia de la obra residira, segn Smith, amn de muchas aportaciones originales en diversos campos de saber como en el de la poltica, en ser un libro clave en la idea moderna de la individualidad La estructura del texto, a pesar de algunas erratas, es clara y revela la profundidad de un propsito consciente y maduro. El propio Spinoza sin- tetiza los objetos de conocimiento de cada una de las partes del libro:.
Primera: De Dios. Segunda: De la naturaleza y origen del alma. Tercera: Del origen y naturaleza de los afectos. Cuarta: De la servidumbre humana, o de la fuerza de los afectos.
Quinta: Del poder del entendimiento o de la libertad humana. El objetivo ltimo es la salvacin del hombre, entendida como libera- cin que culmina en el amor intelectual de Dios. Toda la metafsica, la. Sobre la lectura salvaje por su extraordinaria potencia interpretativa que Negri hace de Spinoza, cfr. Aun reconociendo todas las valiosas aportaciones de Negri a la lectura de la obra de Spinoza, Macherey sugiere que el intrprete italiano vuelve al final de su anlisis de la tica Libro Quinto a un cierto planteamiento dialctico, ambiguo respecto a su propsito inicial con el cual pretenda exorcizar toda mediacin, y que servir a su vez de puente a su estudio del Tratado Poltico.
Steven B. Smith, Spinoza y el libro de la vida. Libertad y redencin en la tica, Madrid, Biblioteca Nueva, ed. Este autor interpreta la tica a la luz de una fuerte impronta juda y desde una perspectiva de terapia moral que busca una libertad redentora desde la responsabilidad individual.
Propsito tico de Spinoza que enlaza con muchas corrientes de pensamiento Pla- tn, Nietzsche, Marx, Freud que han buscado la liberacin humana me- diante el desenmascaramiento de las apariencias, de los falsos dolos, de las ideologas, de los mecanismos inconscientes, etc.
En el caso de Spinoza, el caballo de batalla sern las pasiones; y las afrontar, no mediante un estudio mojigato que las niegue, sino me- diante un lcido anlisis geomtrico que las transmute en catapulta hacia un cambio profundo del ser humano. Este mismo anlisis efectuar en los campos de la poltica y de la religin en el Tratado poltico y en el Tratado teolgico-poltico. Ah residira uno de los ndulos significativos de la Philosophia perennis: comprender para liberarse y liberar a los otros.
La individualidad del camino no excluye la irradiacin de sus efectos a otras personas. De esta forma, el filsofo holands intentar conjugar lo individual con lo comunitario, como muestran claramente sus obras pol- ticas. Muchas han sido las resonancias interpretativas de esta obra a lo largo de la historia. Por un lado, se insiste en su finalidad prctica, como lo hace Unamuno, segn el cual, Spinoza luchaba trgicamente contra el horror a la finitud, a la muerte A raz de la polmica del Pantheismusstreit e incluso antes , que permiti recuperar definitivamente al semiolvidado y maldeci- do Spinoza y conectarlo con el surgimiento del Idealismo13, se va a produ-.
La doctrina spinoziana del conatus en Del sentimiento trgico de la vida, Cuadernos de la Ctedra Miguel de Unamuno, nm. Una- muno clama por una inmortalidad personal, mientras que Spinoza, negando esta inmortali- dad, se refugia en la eternidad del amor intelectual de Dios. Segn lvarez, Unamuno vera en Spinoza una actitud similar respecto al anhelo de no morir, pero el escritor criticara al filsofo que fuera incapaz de creer en su propia inmortalidad.
Asimismo para la relacin entre ambos autores en este tema, cfr. Recordemos, por cierto, que fue Mendelssohn quien coment la impor- tancia de la doctrina de Spinoza sobre los afectos y, al mismo tiempo, la escasa atencin de que haba sido objeto por parte de los estudiosos de la poca Precisamente en la radicalidad de su planteamiento, que niega la exis- tencia de una divinidad personal y trascendente, que enfrenta el estudio de la naturaleza humana sin los prejuicios de las morales cristiana y juda, y que busca una va de solucin a los grandes problemas del hombre, es donde se halla la peligrosidad de un pensamiento subversivo, que mira con ojos nuevos lo tradicional para transmutarlo.
Por eso, en su propio tiempo e incluso despus, fue tan temido y odiado. Adems de estas lecturas de la tica hay y habr, por fortuna, muchas ms.
Martial Gueroult15 y Gilles Deleuze16 analizan la obra en cuanto que utiliza un lenguaje representativo, y afrontan su estructura geomtrica, desde un anlisis de la supuesta coherencia del mtodo. Pero el mtodo no es perfecto, tiene fisuras. Spinoza se sirve de los escolios para demostrar proposiciones posteriores, sin que, a su vez, los escolios mismos estn de-. Hegel, amn de su conexin con el Romanticismo de Hrderlin, cfr.
Spinoza dans lIdalisme allemand, Pars, J. Vrin, Vaysse va ms all de las interpretaciones histricas concretas y se pregunta cmo el pensamiento de Spinoza se ha resistido siempre a una integracin dentro de la historia de la filosofa recuerda el casi mutismo de Heidegger respecto a l ; y concluye cmo el reto filo- sfico ms importante, una vez superado el deslumbramiento por el proceso de las gnesis especulativas idealistas, sera la posible relacin entre un pensamiento de la finitud y un pen- samiento de la totalidad.
Y en esta ltima tarea Spinoza fue y sigue siendo un interlocutor imprescindible. Para un anlisis ms concreto del perodo intermedio de recepcin de Spino- za en Alemania, desde la publicacin del TTP en hasta la polmica del espinosismo, cfr. Fromann Verlag, , vol. Para un estudio ms especfico de la influencia de Spinoza sobre la mentalidad de la poca y su concrecin en algunos autores, vase Willi Goetschel, Spinozas Modernity.
Martial Gueroult, Spinoza. Deleuze, Spinoza y el problema de la expresin, ob. Sobre la importancia de los escolios en el espinosismo y su va- lor emergente y apasionado, me remito a la influyente interpretacin de Deleuze:. La tica es un libro escrito en dos ejecuciones simultneas; una elaboracin en el continuo seguirse de las definiciones, proposiciones, demostraciones y corolarios que desarrollan los grandes temas especula- tivos con todos los rigores del espritu; otra ejecucin, ms en la rota cadena de los escolios, lnea volcnica discontinua, segunda versin bajo la primera que expresa todos los furores del corazn y propone las tesis prcticas de denuncia y liberacin Decir Spinoza es tambin en cierta manera decir Deleuze Este estudioso vuelve una y otra vez sobre la tica, deslumbrado tambin por uno de los libros ms importantes que se hayan escrito En su sugerente interpretacin nos habla de tres elementos en la tica, que constituyen adems formas de expresin y no meramente contenidos: signos o afectos, conceptos o nociones comunes, y esencias o perceptos, que se correspon- den, respectivamente, con los tres gneros de conocimiento.
Los conceptos se expresan en la tica geomtrica, visible, de proposiciones, axiomas, de- finiciones, demostraciones, postulados, corolarios; los signos irrumpen a travs de la cadena volcnica de los escolios como una segunda tica o sombra de la primera, pero no por ello, menos importante o necesaria:. Ambos libros, las dos ticas, coexisten, una desarrollando las nocio- nes libres conquistadas a la luz de las transparencias, mientras que la otra, en lo ms profundo de la mezcla oscura de los cuerpos, prosigue el combate entre las servidumbres y las liberaciones.
Dos ticas por lo me- nos, que tienen un nico y mismo sentido pero no la misma lengua, como dos versiones del lenguaje de Dios Macherey, Deleuze dans Spinoza, en Avec Spinoza. Mache- rey propone un sugerente hilo conductor: seguir a Spinoza dentro de Deleuze y a Deleuze dentro de Spinoza; parafraseando al propio Deleuze, Macherey afirma que il se retrouve dans Spinoza o le prendre par le milieu, abordando de este modo el punto central del cual surgiran las cuestiones de la reflexin filosfica de Spinoza, y que para Deleuze en este caso sera el problema de la expresin.
Deleuze, el captulo titulado Spinoza y las tres ticas, en Crtica y clnica, Barcelona, Anagrama, ed. Pero ah no termina el impetuoso flujo del pensar espinosiano, segn Deleuze. Habra una tercera tica, el Libro Quinto, el libro de las esencias, singularidades o perceptos, en el cual desembocamos, pero que siempre ha estado ah, como crisol de la luz misma, y que se expresa a travs de un mtodo de invencin no continuo, sino que procede por saltos e intervalos correspondientes al tercer gnero de conocimiento.
La aparente contradic- cin de esta confluencia de niveles es, en realidad, intensa creatividad:. El libro V es la unidad extensiva extrema, pero porque constituye tambin la punta intensiva ms condensada: ya no hay diferencia alguna entre el concepto y la vida.
Pero tambin en lo que le precede encontra- mos la composicin y el entretejido de dos componentes lo que Ro- main Rolland llamaba el sol blanco de la sustancia y las palabras de fuego de Spinoza Las posibles tres ticas que Deleuze rastrea en Spinoza conviven de manera fascinante. Y as concluye Deleuze su juicio sobre este libro:. La tica de las definiciones, axiomas y postulados, demostraciones y corolarios, es un libro-ro que desarrolla su cauce.
Pero la tica de los escolios es un libro de fuego, subterrneo. La tica del libro V es un libro areo, luminoso, que procede por destellos. Una lgica del signo, una lgica del concepto, una lgica de la esencia: la Sombra, el Color, la Luz. Cada una de las tres ticas coexiste con las otras y se prolonga en las otras, pese a sus diferencias de naturaleza. Se trata de un nico y mismo mundo. Cada una tiende pasarelas para cruzar el vaco que las separa Una vez hecho un primer acercamiento a esta bella lectura, aadir que para Deleuze la llamada fisura geomtrica en el mtodo de Spinoza no es un error ni fruto de la inconsistencia, sino que responde al propsito del autor de protegerse consciente como l era de la potencialidad de sus ideas, utilizando el solapamiento de los escolios para sus afirmaciones ms arriesgadas.
De esta manera, su obra deviene paradjica y dialctica. En este mismo carcter insiste Vidal Pea23, para el cual el orden geomtri- co es un medio desbordado por la propia riqueza del pensamiento espino- sista, y as se convierte en una crtica desde dentro al sistema del racionalis- mo en general.
Frente al pretendido dogmatismo espinosista ya tematizado. Deleuze, Spinoza: Filosofa prctica, ob. Deleuze, Spinoza y las tres ticas, en Crtica y clnica, ob. Vidal Pea, Introduccin a su edicin de la tica y su obra monogrfica sobre Spinoza, El materialismo de Spinoza, ob. Mendelssohn, y ndulo de toda la polmica pantesta a la que ya hemos alu- dido, Vidal Pea en dilogo con la interpretacin acosmista que del fil- sofo holands hiciera Hegel defiende que la exposicin que hace Spinoza de la sustancia es crtica, ya que dicha sustancia es absoluta pluralidad e in- determinacin: lo desconocido infinito, el Ser con maysculas, la realidad inconquistable.
Vidal Pea niega las interpretaciones monista, pantesta y dogmtica que, tradicionalmente, se hicieron en el pasado sobre el filsofo, y l postula para este autor, en cambio, un materialismo no metafsico.
Concluyendo el anlisis sobre la coherencia del mtodo de Spinoza, sabemos que el orden geomtrico no es perfecto, ya que el autor da por demostrados algunos elementos, como en la Parte Primera, cuando afirma que Pensamiento y Extensin son realidades, sin haberlas demostrado pre- viamente. Adems, Spinoza no contempla la independencia de los axiomas que actualmente defendemos en un proceso deductivo. Sin embargo, a pesar de estas objeciones, el mtodo deductivo de la tica es adecuado al pensamiento que el autor nos transmite, y ambos, mtodo e ideas, forman un entramado slido, fuerte y original, que remonta y supera los procedi- mientos escolsticos y cartesianos.
As lo defiende Francisco Jos Martnez:. El mtodo de Spinoza es deductivo, pero eso no le hace parecerse en nada a la deduccin silogstica escolstica ya que crea ciencia, es inventi- vo y progresivo y sin embargo tampoco tiene nada en comn con el anlisis cartesiano. El mtodo espinosista no es otra cosa que un conocimiento reflexi- vo, o idea de la idea. Principio fundamental que en vano buscaramos en sus pretendidos antecedentes cartesianos y escolsticos La profundidad del pensamiento trasciende los lmites iniciales y el propio orden que genera conocimiento, se ve dialcticamente transforma- do en un orden nuevo.
El Libro Quinto de la tica refleja esta evolucin ascendente de la meditacin de Spinoza. En este sentido, Bernard Rousset destaca la coherencia del espinosismo al analizar la tica a la luz de su rigor racional y de su exigencia de salvacin Frente a las numerosas interpre-.
Villacaas, Nihilismo, especulacin y cristianismo en F. Jacobi, Barce- lona, Anthropos, Esta obra es un amplio estudio sobre la filosofa de Jacobi como germen del irracionalismo, teniendo en cuenta su confrontacin con el pensamiento kantia- no, la importancia de la polmica pantesta y la gnesis del Idealismo alemn.
Bernard Rousset, La perspective finale de Lthique et le problme de la cohrence du spinozisme. Lautonomie comme salut, Pars, Vrin, Para Rousset, la tica refleja el resultado final de la evolucin del pensamiento del autor que, partiendo de un inmanen- tismo general unido a un pantesmo tradicional en sus primeras obras, desemboca en el inmanentismo absoluto del racionalismo y del naturalis- mo.
Y concluye Rousset que la salvacin para Spinoza consiste en la sola actividad inmanente del hombre modo finito de la sustancia infinita , en su autonoma y alegra plenas de conciencia ontolgica de s mismo Libro Quinto La actualidad y los innumerables significados de la tica constituyen un asunto recurrente entre los intrpretes de Spinoza. Se trata de una obra geomtrica que escapa a una lectura unvoca.
Pierre Macherey constata el inters por el espinosismo como un afn renovado ante una potencia inte- lectual de primer orden, abierta, activa y en continuo proceso de transfor- macin De esta manera, para Macherey hacer a Spinoza siempre presen- te implica tambin una lectura de sus interpretaciones, nunca conclusa, por cierto, y formar parte de una comunidad, heterognea y libre, de estu- diosos del filsofo.
Spinoza sigue vivo y la tica tambin. Recordemos, por ejemplo, el Congreso Internacional que se celebr en Espaa, en Almagro en octubre de , y al que han seguido otros no menos relevantes gra- cias a la gran labor del Seminario Spinoza30, o en el mbito alemn el.
Pierre Macherey, Avec Spinoza. La tica de Spinoza. Fundamentos y significado Actas del Congreso Internacio- nal, Almagro, , ob. Lo tratado en el congreso giraba en torno a los siguientes as- pectos: la posibilidad de una tica dentro de una metafsica determinista, la significacin de una tica del deseo, las relaciones entre razn y pasiones, el papel de la poltica en la tica y el sentido ltimo de la vida humana felicidad y eternidad. El citado congreso logr otro de sus objetivos fundamentales: la constitucin del Seminario Spinoza en Espaa, de gran pro- yeccin y fecunda actividad.
Congreso de la Spinoza-Gesellschaft en otoo de acerca de la actua- lidad de la doctrina tica de los afectos en Spinoza31, amn de los anlisis exhaustivos de los grandes especialistas franceses, Matheron32, Macherey33 y Moreau Es imposible no incidir una y otra vez sobre esta gran obra filosfica, cambiando los enfoques y las estrategias de aproximacin, inclu- so hasta desde una geometra riemanniana, como ha llevado a cabo recien- temente Rabouin Este filsofo-matemtico francs nos propone ir ms all de Spinoza, o curvar la interpretacin de la tica al igual que la geome- tra de Riemann curva el espacio clsico euclidiano.
De esta forma, este estudioso interpreta la obra como una tica local que aspira al noble obje- tivo de la vida buena en el aqu, como una invitacin a la actividad perso-. Los artculos aqu recogidos pertenecen al congreso de , organizado por la Spinoza-Gesellschaft y la Evan- gelische Akademie Loccum.
La idea motriz del congreso fue analizar la influencia de la tica de Spinoza como doctrina de los afectos en las discusiones ticas de la actualidad. Tambin se estudi la importancia de la tica del autor dentro de la historia de la tica en general. Concretamente en Alemania, la omnipresencia de la teora kantiana, basada en principios y no en afectos, haba oscurecido las huellas de la tica de Spinoza. Ni siquiera en el siglo xx, con el cambio de rumbo en el mbito filosfico gracias al Neohegelianismo y a la Filosofa de la vida, hubo espacio para las ideas del filsofo holands; a raz del triunfo del nacional- socialismo en este pas, la influencia juda en el pensamiento fue relegada, y este aspecto es algo que tambin quiso recuperar de manera indirecta el mencionado congreso a travs de la reivindicacin de la figura de Spinoza.
A pesar de esa ausencia era posible observar en algu- nas ciencias humanas medicina , la importancia que cobra la afectividad en el comporta- miento humano. El congreso pretenda que algunos especialistas en ciencias humanas eco- noma, medicina, poltica, derecho , a la vez que explicaban los principios ticos fundamen- tales que rigen estas disciplinas, indagaran sobre los puntos de contacto que pudiera haber con la tica de los afectos de Spinoza, dada la relevancia de esta teora respecto a un mejora- miento de la experiencia tica y a una visin ms humanista y comprometida con la dimen- sin afectiva del hombre.
La premire partie: la nature des choses, Pars, PUF, 1. La troisime partie: la vie affective, Pars, PUF, 1. La cinquime partie: les vois de la libration, Pars, PUF, 1. Pierre-Franois Moreau, Spinoza. Lexprience et lternit, Pars, PUF, Spi- noza et le spinozisme, Pars, PUF, David Rabouin, Vivre ici. Spinoza, thique locale, Pars, PUF, Por ello, la tica de Spinoza va unida a una teora de los afectos y de los deseos. Rabouin desarrolla este anlisis sin tener en cuenta el entrama- do global de la serie causal infinita, es decir, sin asumir el teln de fondo de lo ya establecido por el filsofo en los Libros I Dios y II naturaleza y origen del alma de la tica en cuanto a la ontologa y al conocimiento, respectivamente.
De ah la apuesta de Rabouin por la localidad de la tica, aunque esta tambin sea racional y sistemtica, frente a una ontologa de la totalidad y un conocimiento global, presupuestos o enfoques que este in- trprete no asume. Sirvan estas breves pinceladas como introduccin para el asunto que me ocupa los afectos.
Nadie puede abarcar esta gran obra en su totalidad y complejidad. Desde una calculada acotacin previa, me voy a centrar en las Partes Tercera, Cuarta y Quinta de la tica, y en los problemas y las soluciones que plantean en relacin con el estudio de la afectividad, su proceso de conocimiento, y su funcin en la liberacin humana, adems de los remedios prcticos frente a las pasiones.
Y una vez efectuado un primer acercamiento a la obra, volvamos con un zoom de alejamiento ptico al hombre, al autor, a su vida, a sus avatares. Y desentraemos qu pasiones vivi, sufri, goz Spinoza, que nutrieron su espritu de la materia afectiva que luego l tejera como filosofa.
Su biografa fue un continuo transcurrir de encuentros y desencuen- tros, de ilusiones y expectativas que se vean reiteradamente frustradas, pero que, an as, no le impediran mantener una alegra y una fortaleza internas, inclumes a lo largo de su vida.
El encuentro y la prdida confi- guran dos claves importantes que aglutinaran las experiencias vividas. Baruch Spinoza tambin Benito, Bento o Benedictus 36 nace en ms- terdam el 24 de noviembre de Bendecido por su nombre, ser mal- decido despus en muchas ocasiones.
Perteneca a una familia de judos sefarditas y antiguos marranos, oriunda de Espaa que se traslad a Portu- gal, de donde emigrara con posterioridad a Holanda, debido a la persecu- cin religiosa de la Inquisicin. Los marranos eran judos de origen hisp-. Steven Nadler, Spinoza, Madrid, Acento editorial, ed.
Por ello diversos es- tudiosos utilizan la grafa espaola del nombre: Espinosa. El trmino marrano posea ya entonces un claro sentido peyorativo, no exento de connotaciones religiosas la prohi- bicin de comer cerdo para judos y rabes , etimolgicas marrano es el tornadizo, el converso 38, y hasta metafsicas marrar es fallar, ser incom- pleto, manifestar una carencia, una impureza de raza y de esencia Esa impronta de un pueblo perseguido y exiliado va a ser fundamental en la vida y en la obra de Spinoza.
El filsofo ser perseguido no solo por su propia tribu de origen, sino tambin por otros sectores sociales, y habr de manejarse con extrema prudencia como reza su lema vital: caute para evitar un fin trgico. Su abuelo haba llegado a msterdam hacia , procedente de Portugal, quiz de Vidigueira, en el distrito de Beja en el Alentejo. Su familia, econmicamente acomodada, disfruta de merecida estima en la comunidad juda. Su padre, Miguel, comerciante en frutos secos, aceite, semillas y otros productos, llega a formar parte de los Parnas- sim, el consejo rector, y tambin es miembro del Mahamad, el gobierno de la Comunidad.
Su to, Abraham, es uno de los comerciantes ms adinera- dos de la ciudad. Incluso, la madre de Spinoza, Hanna Deborah, lleva una considerable dote al matrimonio. La comunidad juda de msterdam la. En el sentido de cerdo es palabra propia del castellano y el portugus marro , probablemente tomada del r. Breve diccionario etimolgico de la lengua castellana, Madrid, Gredos, 1. Rvah se hace eco de esta acepcin en su artculo Les marranes ed.
Asimis- mo cita el opsculo de Arturo Farinelli sobre la historia del trmino, pg. Marrano que no aparece en los diccionarios rabes signific tornadizo, converso. Gabriel Albiac, La sinagoga vaca. Un estudio de las fuentes marranas del espinosis- mo, Madrid, Hiperin, Aqu Albiac explota el filn de una significacin del castellano antiguo: los que marran, fallidos, incompletos, no acabados [ Los propios judos llamaban a estos falsos cristianos nuevos, anussim forzados como recoge Yimirhayu Yovel en su obra, Spinoza, el marrano de la razn, Madrid, Anaya y Mario Muchnik, ed.
Yovel insiste en los aspectos poltico-social e incluso metafsico, y no solo religioso, que entraaba el valor de la pureza de sangre, pgs. Nueva Jerusaln es prspera, goza de un elevado grado de autonoma y del respeto hacia sus prcticas religiosas dentro de un pas donde la tolerancia es uno de sus distintivos, aunque tambin tuviera aspectos sombros.
Cuando Spinoza tena seis aos, muere su madre. Poco sabemos de las repercusiones concretas de este hecho en la vida del pequeo Baruch, pero no resulta difcil imaginar que esa prdida dejara una profunda hue- lla en l.
A los siete aos, Baruch ingresa en la escuela elemental de la comuni- dad hebrea. Se cree que solo asisti a los cuatro o, a lo sumo, a los cinco primeros cursos de la escuela Talmud Tor, y no a los cursos superiores, dirigidos ya a los futuros rabinos Segn Vaz Dias41, Spinoza no habra asistido a las clases superiores del ortodoxo Sal Lev Morteira, amigo ntimo de su pa- dre y uno de los rabinos ms influyentes de la ciudad, lo cual implicara que el joven Baruch no iba a ser rabino.
Pero aunque Spinoza no siguiera el rgimen educativo oficial de la enseanza superior instituido por la so- ciedad educativa Ets Haim rbol de la vida , esto no supondra ningn detrimento en su formacin, ya que bien pudo seguir otro camino, como la yeshiv, a travs de grupos de estudios para adultos que se reunan una vez por semana.
Quizs Spinoza particip en la yeshiv Keter Tor, dirigida por Morteira Y de esta manera, pudo haber adquirido un cierto conoci- miento, aunque no exhaustivo del Talmud, y de filsofos judos como Ibn Ezra, Rashi y Maimnides Asimismo se considera que Menasseh ben Israel44, el rabino de tendencias progresistas y mesianistas, opuesto doctri- nalmente a Morteira y editor de obras importantes, tambin desempe un papel importante en la educacin de Spinoza45; quizs como una espe-.
Hubertus G. Hubbeling en su obra Spinoza, Barcelona, Herder, ed. Asimismo, cfr. Nadler, ob. Nadler sigue as a Vaz Dias. Adems de comerciante, fue librero y editor, y dedi- c gran parte de su tiempo a dar a conocer el judasmo a los gentiles y a intentar, sin conse- guirlo finalmente, la readmisin de los judos en Inglaterra.
Su obra ms conocida fue el Conciliador.
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